A natureza em Os Sertões

Por José Leonardo Ribeiro Nascimento

Já que toquei no assunto do mestrado do Prodema, do sertão nordestino e da literatura do ciclo das secas, posto a seguir um pequeno trabalho que fiz para a disciplina de Ética e Meio Ambiente, do Prodema. Confesso que não pude fazer com o primor que desejaria, pois estava atarefadíssimo com os eventos de final de ano da CGU (Debate Acadêmico – 11/11, Dia da Criança Cidadã – 30/11 e  Dia Internacional contra a Corrupção – 09/12). Não recebi a nota ainda, por isso não posso dizer se ficou bom ou não (do ponto de vista do professor :D)

A NATUREZA EM OS SERTÕES

1 INTRODUÇÃO

No ano de 1915 ocorreu, no nordeste brasileiro, a maior seca já documentada, levando muita dor, sofrimento e morte ao povo sertanejo. Muitas famílias deixaram, naquele ano e nos anos seguintes, seus lares, rumando para o sul do Brasil. Dentre estes retirantes estava uma jovem de sete anos que, em 1917 deixou o Ceará e fixou residência no Rio de Janeiro. Em 1930, com apenas vinte anos e já de volta a Quixadá, no Ceará, ela resolveu escrever sobre aquela seca. O Quinze tornou-se um marco na literatura brasileira e deu novo ânimo à Literatura do Norte, movimento iniciado em 1876 por José de Alencar e Franklin Távora, com a publicação, respectivamente, de “O Sertanejo” e “O Cabeleira”. Figuram nessa escola literária, se é que assim se pode chamá-la, uma série de romances centrados na dualística relação entre o sertanejo e uma “personagem” que lhe inflige os maiores sofrimentos e as maiores alegrias: a terra.
Esta relação é perfeitamente expressa logo no início do livro, ao sermos apresentados a Vicente, um sertanejo típico que enfrenta as enormes dificuldades provocadas pela seca e, a despeito de fazer parte de uma família com posses, prefere assim passar seu tempo: “Todo o dia a cavalo, trabalhando, alegre e dedicado, Vicente sempre fora assim, amigo do mato, do sertão, de tudo o que era inculto e rude.” (QUEIROZ, 1993, p. 16)
Treze anos antes da grande seca, em 1902, Euclides da Cunha escreveu seu “livro vingador”, “Os Sertões – Campanha de Canudos”, baseado nas suas experiências como correspondente na campanha para o jornal A Província de São Paulo. Ultrapassando as fronteiras da classificação como peça literária, constituindo-se obra de interesse da Sociologia, Geografia, História e Antropologia, “Os Sertões” propunha denunciar o massacre de Canudos, que foi, para Euclides da Cunha (2010, p. 20), “na significação integral da palavra, um crime.” E o autor conseguiu. Seu livro chamou a atenção para os problemas do sertão nordestino, ou do Norte, como se falava na época, e é considerado uma das maiores obras da literatura nacional. A abordagem ampla e ambiciosa tem como indagação fundamental, como aponta Galvão (2010, p.11), na introdução para a edição de Os Sertões da Abril Coleções – Clássicos:

“[…] por que existiria esse tipo de fenômeno num país que acabara de dar dois gigantescos passos na direção do progresso, emancipando os escravos e derrubando a monarquia? Este foi o primeiro grande livro a trazer para a linha de frente do pensamento nacional a indagação das razões do atraso do interior do país e deste país com relação a outros.”

Meticuloso, Euclides resolveu não apenas contar a história do confronto, mas analisar a terra e o homem que a habitava. Dividiu, portanto, o livro em três partes: a terra, o homem e a luta. Na primeira parte – a terra – descreve os aspectos geológicos, a fauna, a flora, e ainda se detém num esboço de análise acerca dos motivos da seca endêmica que assola a região. Na segunda parte – o homem – Euclides se debruça sobre o sertanejo e, com análises racistas, tenta encontrar uma explicação para o surgimento de um Antônio Conselheiro naquelas paragens. A terceira parte – a luta – é concentrada no confronto, com base nos registros feitos pelo próprio Euclides durante seu tempo como correspondente e em suas pesquisas em reportagens de outros jornais, registros militares e relatórios de governo.
Este trabalho se dedicará a fazer breves apontamentos a respeito da primeira parte de Os Sertões, esboçando possíveis respostas para as seguintes perguntas: Como é a natureza do sertão para Euclides da Cunha? O que representa aquele “sertão inóspito” (CUNHA, 2010, p. 35) para o sertanejo?

2 A TERRA

Esta primeira parte de “Os Sertões” é a mais curta do livro, representando cerca de dez por cento da obra. O autor inicia com uma viagem geológica do sul ao norte do país, destacando as características desta segunda região.
A descrição é minuciosa, lembrando, em alguns momentos, um relatório técnico. Euclides da Cunha, no entanto, não deixa de lado a sua verve literária, usando e abusando de expressões que denotam a sua admiração pelo sertão:
“E o facies daquele sertão inóspito vai-se esboçando, lenta e impressionadoramente…” (CUNHA, 2010, p. 35)
“Despontam vivendas pobres; algumas desertas pela retirada dos vaqueiros que a seca evaporiu; em ruínas, outras; agravando todas, no aspecto paupérrimo, o traço melancólico das paisagens…” (idem, p. 36)
“É uma paragem impressionadora.” (ibidem, p. 37)
Euclides da Cunha dá destaque especial, no tocante à terra, ao seu relevo desfavorável, que, segundo ele, aliado à nociva práxis do sertanejo de se utilizar das queimadas agrava o problema das secas. O autor se lança na tentativa de “explicar” o que ocorre no norte por conta da falta de estudos sobre o tema:

Nenhum pioneiro da ciência suportou ainda as agruras daquele rincão sertanejo, em prazo suficiente para o definir. […] De sorte que sempre evitado, aquele sertão até hoje desconhecido ainda o será por muito tempo. (ibidem, p. 48)

Percebe-se claramente que o jornalista guarda um enorme encantamento em relação ao sertão, como se este possuísse atributos que fossem além do natural. Tal situação fica evidente em dois exemplos relatados por ele mesmo. O primeiro é quando ele sobe ao topo da Favela, de onde avista Canudos. Ao descrever o que viu – com um enorme talento literário, resultando em um belíssimo texto, frise-se – ele recorda que, a despeito de ver a caatinga, com “os mesmos acidentes” e o “mesmo chão”, aquela “reunião de tantos traços incorretos e duros” lhe deram uma perspectiva nova, a ponto de ele “quase” compreender porque aqueles “matutos crendeiros” acreditavam que aquele lugar era o céu (ibidem, 46).
Noutro momento, relata Euclides que encontrou o cadáver de um soldado, morto havia três meses, com os braços abertos e a face voltada para os céus. Tais são a crueza e a impiedade do sertão que o corpo do soldado estava intacto, tendo apenas murcho. Sob o escaldante sol e sobre a insensível terra nem os vermes podiam atuar.

Nem um verme – o mais vulgar dos trágicos analistas da matéria – lhe maculara os tecidos. Volvia ao turbilhão da vida sem decomposição repugnante, numa exaustão imperceptível. Era um aparelho revelando de modo absoluto, mas sugestivo, a secura extrema dos ares. (ibidem, p. 52)

O sertão é quase uma forma viva. Ultrapassa tudo que o escritor conhece. Ao citar as três categorias geográficas de Hegel (ibidem, 71) – estepes de vegetação tolhiça, vales férteis e litorais e ilhas – a caatinga não consegue se enquadrar em nenhuma delas. Há uma passagem em especial, em que ele diferencia a travessia de um deserto nu da travessia do sertão – mais uma vez destaca-se o talento do escritor – em que é quase possível visualizar a caatinga como um grande monstro, inimigo do homem, devorador da vida:

Ao passo que a caatinga o afoga; abrevia-lhe o olhar; agride-o e estonteia-o; enlaça-o na trama espinescente e não o atrai; repulsa-o com as folhas urticantes, com o espinho, com os gravetos estalados em lança; e desdobra-se-lhe na frente léguas e léguas, imutável no aspecto desolado: árvores sem folhas, de galhos estorcidos e secos, revoltos, entrecruzados, apontando rijamente no espaço ou estirando-se flexuosos pelo solo, lembrando um bracejar imenso, de tortura, da flora agonizante. (ibidem, p. 59-60)

De forma antinômica, não tarda o autor a dizer que “o sertão é um paraíso” (ibidem, p. 70), bastando, tão-somente que a chuva caia sobre a vilã terra e esconda o vilão sol. Reaparecem os animais, ressurge a vida, ganham forma os rios, estes ao sabor do relevo incerto, o que gera inundações e destruição. O sertão não é um lugar de paz. Ou se sofre por falta da chuva, ou se sofre por causa dela. Atribuindo personalidade à natureza – e uma personalidade cruel – Euclides afirma, categoricamente, que ela “compraz-se em um jogo de antíteses” (ibidem, p.73).
Neste ponto é inevitável citar a música “Súplica Cearense”, do baiano Waldeck Artur de Macedo (2010), na qual um nordestino reza para que a chuva pare, após um período longo de estiagem:

 

Oh! Deus perdoe este pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar

Oh! Deus será que o senhor se zangou
E só por isso o sol arretirou
Fazendo cair toda a chuva que há

Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedi pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão […]

 

Concentrando-se na análise mais técnica, Euclides arrisca um palpite acerca dos agentes determinantes da seca: a estrutura e a conformação do solo (CUNHA, 2010, p. 82). Para ele, a falta de maior “capacidade absorvente e emissiva” dos terrenos, a “inclinação dos estratos”, a “rudeza dos relevos topográficos” agravam a estiagem e as infrequentes torrentes. Há, todavia, um “agente geológico notável” (idem,75), ressalta o autor: o próprio homem, que contribuiu (e continuou a contribuir) ao longo de séculos de uso da terra com a terrível prática das queimadas.
Sem se deter muito neste particular do homem, Euclides da Cunha ainda arrisca um palpite que poderia minimizar os problemas da seca. Trata-se de corrigir as disposições naturais, a exemplo do que se fez entre os romanos e mesmo na França: represar-se as torrentes, aproveitando o próprio relevo acidentado, de forma que as “águas selvagens estacam, remansam-se, sem adquirir a força acumulada das inundações violentas” (ibidem, p. 81). O autor chega a citar uma proposta desse gênero de um conselheiro do Instituto Politécnico do Rio, em 1877. Apesar de parecer simplista para os tempos atuais, Euclides da Cunha parecia confiar que a solução por ele apresentada traria solução, ao menos parcial, para o problema da seca, já que três conseqüências inevitáveis decorreriam: a atenuação da drenagem do solo, a formação de áreas de cultura e a fixação de uma situação de equilíbrio para a instabilidade do clima (ibidem, p. 83). Fazer açudes, cisternas ou poços artesianos não resolveria o problema, afirma o autor, pois estes resolvem a “última das conseqüências da seca” – a sede, quando o problema a se combater na realidade é o deserto, a própria seca.
Denotando certo pessimismo, Euclides da Cunha finaliza essa primeira parte de seu livro com uma sentença ampla, generalista, mas não menos terrível e plena de significado por conta disso: “O martírio do homem, ali, é o reflexo de tortura maior, mais ampla, abrangendo a economia geral da Vida. Nasce do martírio secular da Terra…” (ibidem, p. 83).

3 CONCLUSÃO

O sertão de “Os Sertões” é dotado de vida. Não passa despercebido, tem o condão de ser protagonista. Ele é cruel e misterioso; implacável, em seus arroubos de fúria pode matar pelo sol, que nem aos vermes dá o direito de viver, ou pela chuva. Apesar disso, há algo no sertão que prende o homem, fascina-o, enfeitiça-o, a ponto de se dizer que o sertão é o paraíso.
Para Euclides da Cunha, a geologia explica muito da particularidade do sertão em relação às outras áreas do mundo: o ambiente inóspito, acidentado, pouco afeto à vida abre mais espaço para que a seca, grande vilã, se torne presença indissociável da caatinga. É possível resolver o problema, mas falta quem se dedique a estudar o sertão, quem lhe volte os olhos, para que a solução possa ser posta em prática.
Euclides da Cunha ainda se arrisca citando possíveis ciclos da seca. Em 1902 ele lembrou que houve cinco grandes secas no século XVIII e outras cinco no século XIX, sendo as primeiras ao final da primeira década de cada século (1710-1711 e 1808-1809). Eis que viria o ano de 1915 e uma grande seca – a maior delas – somar-se-ia aos cabalísticos números apontados pelo autor.
Conceição, a protagonista de “O Quinze”, punha-se a ler, despreocupadamente, até se deparar com a crueldade da seca e partir para a ação. Vicente, o verdadeiro sertanejo, só sabia trabalhar. Não lhe cabia fugir daquela terra que, a despeito de maltratá-lo tanto, era sua. A reação de ambos ao cair da primeira chuva, todavia, não foi assim tão diferente:

Conceição, comovida, pálida, de lábios apertados, a testa encostada ao vidro da janela, acompanhava a queda da água no calçamento empoeirado […]
Foi estranha a impressão de Vicente, acordando de madrugada, com um barulho desacostumado no telhado. […] Sofregamente, o rapaz estendeu a cabeça fora da janela. Entreabriu os lábios, recebendo no rosto, na boca, a umidade bendita que chegava. E longamente ali ficou, sorvendo o cheiro forte que vinha da terra, impregnado dum calor de fecundação e renovamento, deixando que se lhe molhasse o cabelo revolto, e lhe escorresse a água fria pela gola, num batismo de esperança, a que ele deliciadamente se entregava, sentindo nas veias, mais ativo, mais alegre, o sangue subir e descer em gólfãos irrequietos. (QUEIROZ, 1993, p. 131-132)

Assim é o sertão: local de antíteses, de confrontos. Uma natureza indócil, imprevisível, um senhor impiedoso que parece não saber lidar com seus súditos, os sertanejos, que, ainda assim, sofrendo o martírio, não conseguem esconder o seu amor por este algoz.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CUNHA, Euclides da. Os Sertões: volume I / Euclides da Cunha; estabelecimento de texto Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Abril, 2010. 336p.

QUEIROZ, Rachel de. O quinze. São Paulo: Siciliano, 1993.

MÚSICA POPULAR. Gordurinha (Waldeck Artur de Macedo) [online]. Disponível em: http://www.musicapopular.org/gordurinha/ . Acesso em 05 dez 2010.

8 Respostas para “A natureza em Os Sertões

  1. “Bom ou não – do ponto de vista do professor”…
    Eis um dilema que, de fato, sempre me persegue.
    Aprendi cedo na Universidade que, aqui, não se mostra o que se sabe, mas sim o que eles querem… Senão, não se passa nas matérias. E eu sempre sou tomado pelo mais pungente dos dilemas intelectuais sempre que tiro uma boa nota sabendo que me servi deste recurso adaptador oportunistas, quando eu tenho que “higienizar” minhas posições polêmicas sobre alguns assuntos e etc.. Coincidentemente, acabo de comentar isto num dos ‘blogs’, em razão dum problema que venho enfrentando com um professor… que talvez configure a primeira reprovação consciente de minha vida acadêmica, mas… Que seja, estou velho demais para aprender a desistir!

    Quanto ao tu texto, confesso que ainda não ingeri esta preciosidade euclideana e, como tal, sou incapaz de tecer qualquer comentário mais centrado. Porém, li a conclusão geograficamente humanizada. E irmano-me. Façamos de conta que é um começo (risos)…

    Wesley PC>

  2. Na verdade, apesar de eu gostar de Os Sertões bastante, não escolhi o tema. O professor escolheu por mim (!).
    Mas não foi uma imposição, nem nada de negativo. Tenho conversado bastante com esse professor, e já havia manifestado a minha intenção de fazer o mestrado. Ele sugeriu que eu fizesse no Prodema. Como não tenho pressa, ainda penso no tema, pois não quero o mestrado pelo título, mas como uma oportunidade de estudar/pesquisar algo de que eu goste. Tinha algumas ideias sobre o tema da pesquisa, mas todas, obrigatoriamente TÊM que conter literatura! Pensei então inicialmente em estudar ética e corrupção a partir de Kafka e O Processo; estudar a ideia da “Promessa Traída” denunciada pela Escola de Frankfurt a partir de “A estrada”, de McCarthy e alguns outros “romances apocalítpicos”. Até que o professor veio com a ideia de estudar a natureza em Os Sertões. Se enquadraria perfeitamente ao Prodema e eu ainda teria um vasto material literário (toda a literatura do ciclo das secas, só para começar) para estudar.
    Fiz esse trabalho aí como uma “prévia”, apenas para conclusão da disciplina.
    Mas já tomei minha decisão: vou fazer o curso de letras à distância ano que vem (!!!!!)
    Minhas paixões são a língua portuguesa e a literatura. Não me imagino mestre em meio ambiente ou doutor em meio ambiente, confesso. Alguns dos meus mais ambiciosos devaneios incluem dar aula de literatura, falar da língua portuguesa… E com um curso de ciências contábeis nas costas, uma especialização em ciência política e um mestrado em meio ambiente isso ficaria muito, muito difícil. Só num filme de Charlie Kaufman.
    Para entrar no mestrado de Letras daqui da UFS, só sendo da área. Conversei com o coordenador do mestrado e ele sugeriu que eu fosse tentar a área da contabilidade mesmo.
    Preciso fazer o curso de letras, nem que seja à distância mesmo. A qualidade deve ser sofrível. Ter que estudar didática e psicologia da aprendizagem deve ser uma tortura. Mas é melhor do que investir dois anos num mestrado que não vai me deixar satisfeito.

  3. De fato, para entrar no Departamento de Letras daqui, só sendo da área. No mau sentido. Eu já tentei e senti na pele!

    Sobre o PRODEMA: de fato, a condução temática dele recai inevitavelmente nos ditames pseudo-ecológicos do “desenvolvimento sustentável” em sua faceta capitalista mais escrota. Vivo discutindo com um amigo anteriormente citado, neste sentido, tendo ele chegado ao paroxismo preocupante de citar o exemplo de uma colega que trabalhava numa granja, matando galináceos, para pagar as conduções que a levam até a UFS. Isto é ser ecológico? Perguntei eu a ele, num contexto em que pretendia defender o vegetarianismo extensivo, e o que ouvi em retorno foi a mesma ladainha capitalista do “desenvolvimento sustentável” (sic). Mas talvez seja culpa minha, que tenho PRESSA…

    Que seja. O texto funciona ‘per si’, extra-disciplinarmente e, como tal, redireciono-te aqui algo que escrevi faz um tempo, sobre algo que me incomodou num filme que vi por causa de ti:

    http://gomorra69.blogspot.com/2010/11/os-filmes-que-vejo-por-causa-de-outrem_15.html

    De resto, sobreviver é também viver!
    E, como diria o Guimarães Rosa, num excerto que eu cito direto para Reinaldo: “o sertanejo até pode sair do mato, mas o mato não sai do sertanejo”.

    WPC>

  4. bom ,só tenho que agradecer por fazer referencia a letra d emeu avo gordurinha e m seu trablho,veja meu blog
    wwwgordurinhaneto.blogspot.com

    • Oi, Paloma. Que texto o que? Bom, ruim, chato, interessante? Obrigado pela visita. Se gostou do blog, visite-nos mais vezes.

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